quarta-feira, 23 de março de 2011

Ivar, o Taurentian Tarnsman do Tahari

A vida é muito curta e deve ser vivida ao máximo. Eu não nasci para ser a sombra de ninguém. Nem mesmo para fazer uma expansão do que seu nome quer dizer. Eu nasci para ser dono da minha historia e meu destino e acredite, ultrapassar as barreiras das que já foram contruidas.

Sou filho de um grande guerreiro, isso tenho que admitir. Um guerreiro mercador e uma escrava. Não.. minha mãe já tinha deixado de ser escrava quando gerou a mim e minha irmã gêmea. Draco de Gladsheim e Kalandra de Draco de Gladsheim. Nasci em um porto de trade, de posse de meu pai, e o escutei dizendo durante toda a minha infância que aquilo um diria seria meu.

Quando pequenos eu e Thassia, minha irmã, éramos muito apegados... estávamos sempre envolvidos em alguma travessura. Na verdade eu estava. Thassia sempre foi a jóia do Thassa para meu pai, e sempre foi tratada como uma princesinha. Eu, sempre fui o preferido da minha mãe. Nada mais justo.

Aprendi com os membros do bando de meu pai como sobreviver em Gor. Com ele aprendi sobre como ser um mestre, aprendi as artes da ferraria a domesticar Thalarions e Tarns. Com Locke, aprendi sobre construções e contas, com Tobyr, sobre caçadas e mulheres, com Shadown Larl, a adoçar um Kaiila, com Honnir aprendi sobre batalhas e fúria de odin.. com minha mãe, aprendi a ser amado e ter conhecimento de ervas, healler e a cultura de seu povo tuchuk. Um dia penso em ganhar as scars. Quem sabe.

Com um pouco mais de idade fui entregue a Sir Rob que cuidou de meu ensino. Com ele aprendi o oficio de scriba, para desespero de meu pai, aprendi as letras e culturas goreanas. Depois, fui enviado para Ar, e na casa de Sir Gaius, aprendi as leis dos Rarius. E esta se tornou a minha casta. Em Ar aprendi também o sabor das ladies. O das escravas eu já conhecia de Tsiq Jula.

Vivi uma vida de bohemia nas vielas de Ar. Conhecedor de bebidas e tavernas, de jogos e sluts, ate que os boatos sobre minhas conquistas amorosas chegaram até meu pai e ele resolveu que eu tinha regalias demais, me tirou meu bem mais precioso: Minha liberdade, minha vida notívaga. Naquele dia, eu jurei que lhe tiraria tudo de mais precioso que ele possuísse. Comecei com a escrava pantera.

Aleera. Ele tinha uma certa preferência pela menina, coisa que minha mãe nunca engolira. Me aproveitei disto para pedir a kajira para mim. Com certo custo ele cedeu, se não cedesse eu iria rouba-la. A queria para mim e iria ter custasse o que custasse. Mas o medo de que minha mãe acabasse resolvendo partir comigo, o fez entregar a kajira. Em contra-partida ele me mandou para Schendi. Ainda mais longe dos olhos de minha mãe. Eu fui, para omeio daquela terra de ninguém. Mosquitos que tem o tamanho de um urt. Ele me tirava o meu precioso conforto. Eu iria tirar algo dele também. Me dediquei aos aprendizados em Schendi. Ganhei um Tarn de meu tutor, sir Kawaine e a porta de entrada para a guarda Taurentiana. Sir Kawaine era espada da guarda e como seu pupilo, não foi difícil entrar para a academia. Com os conhecimentos que eu já tinha, as coisas só foram fluindo um pouco melhor. Salário maior, decidi juntar um pouco das coisas que tinha para que pudesse garantir minha saída daquele lugar.

Então era chegada a hora de tomar a próxima perola de meu pai. Em uma visita a eles que coincidia com a estada de minha irmã lá, eu pude ver o quanto Thassia tinha crescido. Não a via fazia mais de 7 anos. A menina de peitos de azeitona estava linda. Me propus a leva-la de volta a Ar no Tarn, e com muito custo e insistência de minha mãe, meu pai aceitou. Eu a levei. Mas não foi para Ar. Passamos a noite em Laura, para descansar do vôo. Foi então que a vi sem o véu pela primeira vez após tanto tempo. Bebemos um pouco e o inevitável aconteceu. Eu abri minha irmã. Não vejo culpa ou pecado algum nisto. Ela é gêmea de mim. Parte de mim e ninguém melhor que eu para cuidar dela. Partimos para Schendi no dia seguinte, precisava pegar minhas economias e minha kajira para que pudéssemos partir para o Tahari. Sim, é la que vislumbro minha vida. Uma terra onde meu pai não teria domínio. Este seria o MEU domínio. Tenho planos para o meu futuro, e o futuro de Thassia.