segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Made in Japan
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Eric, O Slaver
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Ivar, O Ubar do Tahari
Sorte. È assim que muitos costumam dizer e aceitar os fatos. Eu costumo dizer: Oportunidade. Foi assim que esta nova etapa em minha vida se iniciou. Sai de Tsiq-Jula em uma briga como todas as outras com meu pai. Ele estava irritadiço por alguns probleminhas que andei tendo em AR quando estive servindo entre os rarius e tarnsman. Alguma coisa nas reclamações de Sir Gaius a ele mexeram com o brio da Honra do Tarsk Negro. Minha mãe, meu bem maior acabou por me defender, mas meu pai conseguiu arrancar de mim minhas regalias, me tirando de Ar e me mandando para Schendi. Eu tirei dele sua escrava intocada. Um a um, em nossa guerra pessoal. Mas não bastava, não para mim. Não havia nascido para ser a sombra do Tarsk Negro e sim para ter o meu lugar e meu império. Fui para Schendi e lá ganhei um Tarn. Se tem uma coisa que aprendi bem com o tio Tobyr é a ser carismático. Conquistar as pessoas levo isso comigo e numa viagem para Ar, encontrei minha irmã gêmea. Quase não acreditei que a pequena peste tinha se tornado uma linda mulher. Era hora de ferir o Tarsk Negro onde mais lhe doeria. Arranquei-lhe a jóia do Thassa. Parti de Tsiq-Jula levando comigo minha linda irmã. Fizemos uma parada em Lydius e levei muito mais do que a companhia de Thassia, levei a pureza de minha irmã e a tornei mulher. Nenhum homem merecia esse direito a não ser eu mesmo. Acredito que se não fosse por minha mãe, meu pai o teria feito. Era o momento de partir para o novo plano. Eu havia escutado entre os tarnsman de Schendi sobre a terra da areia. O Tahari. Um lugar onde o calor derrete juízos e o frio a noite congela a alma. Ouvi muitas historias sobre as riquezas do povo da areia. Segui viagem levando Thassia e Aleera. Com um pouco de bom papo e usando a beleza de Aleera consegui me infiltrar entre os homens. Era fácil ser notado com uma escrava com cabelos dourados como o raio do lar torvis, jovem e sob contrato. Ah sim, não falei essa parte. Em Lydius, depois de me deitar com Thassia que esteve registrada comigo como minha FC, fomos para o Tahari sob novas identidades.
Consegui me juntar aos homens do Oásis Nine Seals. Aprendi a arte da cimitarra, a habilidade que tinha adquirido na forja em Tsiq Jula foi bem aproveitada, assim como o tino para negócios e o aprendizado scriba. Oportunidade meu amigo. Num mundo onde quase ninguém sabe ler, para um Ubar ter um homem letrado e comerciante a seu serviço contábil é muito conveniente. Subi um degrau na minha estadia no Tahari, ganhei uma residência modesta, um salário satisfatório e mais algumas regalias. Mas a oportunidade veio novamente brincar com meus ouvidos. Os homens foram reunidos em uma noite, o Ubar tinha um plano de guerra e precisava de todas as espadas. Havia a noticia de que o Ubar do Kasbah de Oásis de Saphyr havia morrido e seu filho, que fora criado no sul estava voltando para assumir seu lugar. A idéia do Ubar era interceptar a caravana do herdeiro e seqüestra-lo. Mata-lo e tomar o Kasbah. A idéia seria eficiente se não fosse pelo simples fato de que outras tribos do Tahari também a tiveram. Partimos para a luta e em meio ao combate fomos surpreendidos pelos Dark Kaiilas. Havíamos tido baixas e estávamos sendo estraçalhados. Eu provavelmente morreria sob a espada de um daqueles selvagens quando a oportunidade veio me buscar. Cai atrás de umas dunas por sobre quem? O Herdeiro! O Maldito Herdeiro era um tremendo covarde que vendo a morte iminente correu para sujar as calças num monte de areia. Eu mal acreditei quando ergui os olhos e me deparei com ele. A tirar pelo jeito de Lady, e o cabelo ele se parecia comigo. Mesmo tipo físico, mesmo tom de pele. Mesmos olhos azuis. Eu não tive duvida sobre o que tinha de fazer. O matei. Retirei a roupa que ele usava, troquei com as minhas. Tomei para mim o anel de Ubar que ele tinha no dedo. Ivar estava ali, morto em batalha, tive a brilhante idéia de destruir o rosto dele com uma pedra. Ali eu me tornava Elijah, Ubar do Oásis de Saphyr. Pouco depois que matei o herdeiro os homens do Oásis de Saphyr chegaram em reforço, uma batalha sangrenta teve inicio e eles saíram vitoriosos. A alegria dos homens em me encontrar “banhado no sangue do inimigo” comprovava que eu era apto e digno para assumir o posto do meu pai. Era um exercito magnífico de homens selvagens e ansiosos por mais sangue inimigo nas cimitarras. E eu dei a eles. Precisava pegar Thassia e Aleera no Oásis, e assim fiz. Disse aos homens que reconhecia os inimigos que me atacaram e seguimos para o Oásis de Nine Seals. Ora eu era contador do Ubar, quem melhor que eu para indicar onde os tesouros ficariam guardados, como entrar no Kasbah e onde ficava o harém? Destruímos todo o lugar. Pilhamos os tesouros que eu tinha ajudado a aumentar. Fizemos escravos, capturei Thassia e Aleera, levando-as comigo para o meu novo lar.
Oásis de Saphyr. Um Kasbah digno de um deus. dois mil e setecentos homens bem treinados para me servir. Um harém particular composto pelas maiores beldades do Tahari. Ouro, tesouros, livros. As escravas de Nine Teals foram distribuídas entre os homens, em uma grande festa de boas vindas no pátio do Kasbah. Os poucos que sobreviveram de Nine Teals espalharam a noticia de que Drogo, o contador havia morrido em batalha. Hoje, na noite das oportunidades, Thassia e Aleera me serão entregues.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Ivar, o Taurentian Tarnsman do Tahari
A vida é muito curta e deve ser vivida ao máximo. Eu não nasci para ser a sombra de ninguém. Nem mesmo para fazer uma expansão do que seu nome quer dizer. Eu nasci para ser dono da minha historia e meu destino e acredite, ultrapassar as barreiras das que já foram contruidas.
Sou filho de um grande guerreiro, isso tenho que admitir. Um guerreiro mercador e uma escrava. Não.. minha mãe já tinha deixado de ser escrava quando gerou a mim e minha irmã gêmea. Draco de Gladsheim e Kalandra de Draco de Gladsheim. Nasci em um porto de trade, de posse de meu pai, e o escutei dizendo durante toda a minha infância que aquilo um diria seria meu.
Quando pequenos eu e Thassia, minha irmã, éramos muito apegados... estávamos sempre envolvidos em alguma travessura. Na verdade eu estava. Thassia sempre foi a jóia do Thassa para meu pai, e sempre foi tratada como uma princesinha. Eu, sempre fui o preferido da minha mãe. Nada mais justo.
Aprendi com os membros do bando de meu pai como sobreviver em Gor. Com ele aprendi sobre como ser um mestre, aprendi as artes da ferraria a domesticar Thalarions e Tarns. Com Locke, aprendi sobre construções e contas, com Tobyr, sobre caçadas e mulheres, com Shadown Larl, a adoçar um Kaiila, com Honnir aprendi sobre batalhas e fúria de odin.. com minha mãe, aprendi a ser amado e ter conhecimento de ervas, healler e a cultura de seu povo tuchuk. Um dia penso em ganhar as scars. Quem sabe.
Com um pouco mais de idade fui entregue a Sir Rob que cuidou de meu ensino. Com ele aprendi o oficio de scriba, para desespero de meu pai, aprendi as letras e culturas goreanas. Depois, fui enviado para Ar, e na casa de Sir Gaius, aprendi as leis dos Rarius. E esta se tornou a minha casta. Em Ar aprendi também o sabor das ladies. O das escravas eu já conhecia de Tsiq Jula.
Vivi uma vida de bohemia nas vielas de Ar. Conhecedor de bebidas e tavernas, de jogos e sluts, ate que os boatos sobre minhas conquistas amorosas chegaram até meu pai e ele resolveu que eu tinha regalias demais, me tirou meu bem mais precioso: Minha liberdade, minha vida notívaga. Naquele dia, eu jurei que lhe tiraria tudo de mais precioso que ele possuísse. Comecei com a escrava pantera.
Aleera. Ele tinha uma certa preferência pela menina, coisa que minha mãe nunca engolira. Me aproveitei disto para pedir a kajira para mim. Com certo custo ele cedeu, se não cedesse eu iria rouba-la. A queria para mim e iria ter custasse o que custasse. Mas o medo de que minha mãe acabasse resolvendo partir comigo, o fez entregar a kajira. Em contra-partida ele me mandou para Schendi. Ainda mais longe dos olhos de minha mãe. Eu fui, para omeio daquela terra de ninguém. Mosquitos que tem o tamanho de um urt. Ele me tirava o meu precioso conforto. Eu iria tirar algo dele também. Me dediquei aos aprendizados em Schendi. Ganhei um Tarn de meu tutor, sir Kawaine e a porta de entrada para a guarda Taurentiana. Sir Kawaine era espada da guarda e como seu pupilo, não foi difícil entrar para a academia. Com os conhecimentos que eu já tinha, as coisas só foram fluindo um pouco melhor. Salário maior, decidi juntar um pouco das coisas que tinha para que pudesse garantir minha saída daquele lugar.
Então era chegada a hora de tomar a próxima perola de meu pai. Em uma visita a eles que coincidia com a estada de minha irmã lá, eu pude ver o quanto Thassia tinha crescido. Não a via fazia mais de 7 anos. A menina de peitos de azeitona estava linda. Me propus a leva-la de volta a Ar no Tarn, e com muito custo e insistência de minha mãe, meu pai aceitou. Eu a levei. Mas não foi para Ar. Passamos a noite em Laura, para descansar do vôo. Foi então que a vi sem o véu pela primeira vez após tanto tempo. Bebemos um pouco e o inevitável aconteceu. Eu abri minha irmã. Não vejo culpa ou pecado algum nisto. Ela é gêmea de mim. Parte de mim e ninguém melhor que eu para cuidar dela. Partimos para Schendi no dia seguinte, precisava pegar minhas economias e minha kajira para que pudéssemos partir para o Tahari. Sim, é la que vislumbro minha vida. Uma terra onde meu pai não teria domínio. Este seria o MEU domínio. Tenho planos para o meu futuro, e o futuro de Thassia.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Honir, o caçador de Kurii
Eu me chamo Honir. Honir de Skjemen. Sou um Torvalds. Um homem do norte nascido e criado sob o martelo de Thor. Não há outra palavra que eu conheça. Não aprendi os estudos das letras, como muitos dos fracos homens do sul. Não sei ao menos escrever o nome que grito nos campos durante a batalha. Mas sei cortar meus inimigos em dois com um só golpe. E para mim isso basta.
Em minha família sempre fora assim. Meu pai, Cerdic, era um grande caçador. Minha mãe era costureira, Meu pai me levava para as caçadas com ele. Desde muito cedo aprendi a viver na mata. A buscar as pistas dos animais entre as neves. A sentir o cheiro que vem com o vento. Odin me deu um grande tamanho, e como pagamento me encurtava a paciência. Eu nunca fui um homem de falar duas vezes. Acho que sou como meu pai, ou como o que me lembro dele.
Com os anos passando me tornei um caçador tão bom quanto meu pai. Meu tamanho me colocava em vantagens, e tinha a fúria. O Frenesi de Odin que em batalha me consumia. Nenhum dos guerreiros da minha vila havia visto algo daquela maneira. Eu me lembro bem. Foi durante um ataque das bestas. Elas invadiram a vila, queriam levar o primogênito do High Jarl. Invadiram à noite e covardemente, mataram a mãe da criança e levaram o pequeno. Eu me lembro de acordar em meio a madrugada com o toque do Horn da batalha. A correria dos homens se armando do lado de fora das casas, as tochas que eram acesas com óleo de baleia. Em poucos minutos estávamos todos reunidos diante da praça. Os grupos dos homens fora dividido e eu parti com o grupo do high jarl. Passamos horas em meio a mata e a neve, era difícil seguir o rastro daquelas bestas. Mas eu as encontrei. Estavam numa clareira, o pequeno amarrado como um escravo. Talvez estivessem esperando o navio de metal que os trazia. Não sei. Apenas me lembro de ouvir o grito de Falkes. Foi como se meu sangue fervilhasse e fluísse pelo meu corpo com a ferocidade de mil larls. Os músculos contraiam, e a garganta rasgava num grito como se pudesse estourar todos os vasos.
Contam que parti para cima deles. Contam que jamais viram um machado descer com tanta violência e força. Contam que quando me acertavam e me atiravam contra arvores que se partiam, eu me erguia. Repleto de sangue, do meu sangue.. e com novo grito me atirava contra as férias, decepando braços, abrindo peitos, rasgando faces. Meu machado bebia do sangue daquelas bestas. Os homens de meu grupo ajudavam a abater os Kurii. Logo o grupo de meu pai também chegava e não sobrava uma única besta que não houvesse manchado o branco da neve com o vermelho de seu sangue. A luta acabava. Mas contam que eu permanecia a gritar e bater contra tudo que se movia. Foram necessários 10 homens para conter a minha ira. Para aplacar o frenesi de Odin que estava em meu corpo. 10 homens para me segurar e avisar que havia acabado. Os kurii estavam mortos, o pequeno estava a salvo.
O que me lembro veio voltando em lampejos. Lembro da fogueira, lembro das bebidas, dos homens a rir. Lembro do sangue que cobria meu corpo. Dos agradecimentos. Das historias que contavam para as crianças sobre a luta. Da cicatriz que ganhei no rosto naquele combate. Naquela dia eu decidi que caçaria aquelas bestas. E arrancaria a cabeça de cada uma delas.. Com o tempo e a morte de meu pai, parti da vila em busca de meu destino. Lutei contra Kurii, e logo tinha homens que se tornaram irmãos de guerra e me acompanhavam. Partiamos por toda Gor em busca de riquezas e contratos que pudessem nos pagar algum conforto. Fora assim que conheci Draco de Gladsheim. Um irmão de machado. Fui contratado por ele para me unir a seu bando em um resgate. Um de seus homens fora traído e estava em poder de panteras. Partimos, mas durante a batalha, acabamos presos por elas. Era o habitat delas. Era uma tribo contra apenas 9 homens. Por sorte e desejo de Odin, Locke conseguiu um bom trade e fomos resgatados. Depois deste dia, não mais deixei o bando. Me tornei um mercenário de Draco. Honir de Tsiq-Jula.
Draco, o Ubar de Tsiq Jula
Então encontrei o desejo. O sabor do beijo escravo que enfeitiça e faz do proprio mestre o maior escravo. Encontrei o amor em doses avassaladoras de paixão e loucura. Desejei a escrava do High Jarl. O inevitável acontecia nas margens do rio que cortava a vila. Mesmo eu tendo sido tomado por toda a minha honra, e me negado a ceder a presença que me enfeitiçava, o clamor da minha pele pelo fogo escravo da menina me consumia e me entreguei a primeira quebra de meus principios. Eu a tive. E naquele momento, eu soube que não poderia ser diferente. Era minha e nada, nem ninguem mudaria isso do meu destino.
Tentei compra-la e me foi negada, fui expulso da vila, e ela levada por um Kur. Enfrentei a besta e a tive de volta. Segui viagem com os que me seguiam. Meus irmãos de machado, Locke e Tobyr. Eu me tornava um mercenário, um outlaw. Seguia viagem fazendo o que meu povo sabia fazer de melhor. Saquear. Juntei riquezas, acumulei escravos, mais homens se juntaram ao meu bando. Aos poucos meu nome foi tornando-se conhecido. Era Draco de Gladsheim, o mercador.
Mas quis o destino e os deuses novamente me soprarem os caminhos do norte, interrompendo minha viagem para Vena, para a venda de algumas escravas de minha caravana. Depois de um sonho, retornava para Gladsheim, levando Kalandra comigo. Havia um ataque das bestas na vila. E minha ajuda era necessária. Junto aos homens, enfrentamos bestas, vi moradores antigos morrerem. Vi minha mãe pela ultima vez partir dali.
Aos poucos, a ameaça das bestas se dissipava, como a nevoa verde que deles fazia parte. Com eles o High Jarl Robzz partia em busca de expiar seus pecados e por ter cedido espaço entre os Torvies para os iniciados dos Pks. E eu me tornei então Draco, o High jarl de Gladsheim. Libertei Kalandra para que se tornasse minha FC, e ela me deu dois filhos. Ivar e Thassia Leondegranz.
Havia ainda meus homens, havia ainda meu forte, e foi com os bens que acumulei que consegui ajudar a erguer novamente a vilal apos os ataques. Então mais um desastre caia sobre nossas cabeças. A guerra entre Kurii e PKs não terminava e Gladsheim estava no meio deles. A vila era destruida ante os ataques entre eles. Levei todos que podia para uma nova vida nas margens do Thassa. O forte se tornou um porto de trade, escravos eram trazidos e levados constantemente, a venda dos produtos, venda de escravos se tornava rentavel. Os homens continuavam em viagens para saquear para capturas. Tsiq Jula prosperava. Eu era então Draco, Ubar de Tsiq Jula.
Meus filhos ainda pequenos foram enviados sob a tutela de Robz que voltava a exercer o papel de escriba. Para que pudessem aprender o oficio das letras. Mais tarde, Thassia e Ivar eram mandados para Ar. Ela para estudar na Universidade de Physicians, como a avó e a mãe, uma haruspex. E Ivar para a academia de Rarius, para ser um tarnsman. Minha mulher, meus filhos, minha familia, meus homens, são tudo que tenho. Hoje existem familias que vivem sob a minha proteção e minhas leis. Obedecem aos meus designios e são agradecidos pela segurança que lhes dou. Eu lutei tanto para não estar a sombra de meu pai, e hoje vejo que sou muito mais do que ele um dia sonhou.
Sou Draco, de Tsiq Jula.